Depois de ter sido ostensivamente achincalhado pela minha partenaire de gabinete e pelos xadrezinhos da cidade dos briquedos, a propósito dos meus posts sobre o fabuloso Nusrat Fateh Ali Khan, resolvi trazer para aqui qualquer coisa mais easy-listening.
"Sex Without Bodies", é um disco de 1998, de "Dave's True Story", um dueto de Manhattan, e é uma extraordinária compilação de originais (à excepção de uma cover de "Walk on the Wild Side", de Lou Reed), que, à nascença, se perfilam já como verdadeiros jazz standards. A voz de Kelly Flint é altamente "espacial" e enternecedora e todo o conjunto resulta soberbo. Nas palavras de Thomas Schulte: "This pairing of a wordmeister and a mistress of hip lounge is a rare and wonderful thing, so enjoy it."
3 comentários:
Mais uma excelente sugestão..
Aqui fica uma das minhas preferidas..
You are looking my way
And it's driving me crazy
Now you're looking away
And it's driving me crazy
It's not my style to be bold
Or this blue
But it's time you were told
All the harm such a sweet glance can do
But it's nothing to you
And it's driving me crazy
There's a spell that you've cast
On the unlikeliest places
Like this doorway I pass
Where I've watched those embraces
Does it make you see red
When she cries
And when you call her to bed
Does she run when she runs to your side
Either way I can't hide
That it's driving me crazy
Such tender words
Well you've heard them all before
Fine words
Can be such a bore
I would throw in the towel
But mere logic deserts me
If you gave me the power
I would show far more mercy
At this moment of truth
I would say
That it's the stone simple truth
That I would kill
Just to thrill you this way
So I wait for the day
That I'll be driving you crazy
Yes I wait for the day
That I'll be driving you crazy
E ouvir-te a ti a cantá-la é sentir os pés deixar de tocar no chão, levezinho por dentro e bem perto do céu ;--)
Não conhecia. Achei o título brilhante. Fui ouvir. Ou melhor: estou a ouvir. E a gostar muito. A minha capacidade para o easy listening tem um limiar muito complicado. É o limiar «música que eu ouviria no elevador de um hotel 5 estrelas». Não suporto esse tipo de música fora do dito elevador. Sim, sim, estou a falar da Diana Krall e também da Norah Jones. Isto é outra coisa. Muito bom. Obrigada por mais esta descoberta. A juntar à Dee Dee (o Nusrat que me perdoe mas a ele não me rendo...; e o Metheny q não venha cá com coisas, q ainda este fim de tarde fiz mais uma tentativa frustrada para gostar do Missouri: há testemunhas da minha boa vontade...)
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