quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Simples e eficaz.

"It's nine o'clock on a Saturday
The regular crowd shuffles in
There's an old man sitting next to me
Making love to his tonic and gin



He says, "Son can you play me a memory
I'm not really sure how it goes
But it's sad and it's sweet
And I knew it complete
When I wore a younger man's clothes"


Sing us a song you're the piano man
Sing us a song tonight
Well we're all in the mood for a melody
And you've got us feeling alright (...)"



Estas são as primeiras estrofes de "Piano Man",
de Billy Joel.
A Música é mais ou menos isto...

Banda do dia

House of Pain

Grieg 'Peer Gynt' Suite No. 1, Op. 46 - 'Morning'

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Bird



Bird

Clint Eastwood

1988

In limine



Um destes dias redescobri o "Made in Japan", dos Deep Purple, pacificamente considerado pela generalidade da crítica como o melhor álbum ao vivo de sempre (não obstante o público japa não saber distinguir os Deep Purple dos Twisted Sister). Depois da força de "Highway Star" e da belíssima inconstância de "Child in Time", com as goelas de Ian Gillan a mostrarem o seu esplendor, diz Gillan: "This a song that tells the story of how we recorded, and what went wrong with it", e entra a guitarra de Richie Blackmore, num dos riffs mais famosos de sempre.

Enquanto ouvia o "da da da / da da daram / da da da / da da" de "Smoke on the Water" pensei que, realmente, há inícios de canções que são realmente arrebatadoras, este é um claro caso.
Assim de repente, lembro-me de mais estes:
AC/DC - Thunderstruck

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Disco da semana...

É sabido que Camden Town é a antecâmara do que é, ou melhor, será trendy no resto da Europa. E se é certo que, como se previa, o preço dos discos de vinil sobe a um ritmo desenfreado, o que não augura nada de bom, certo é também que já começou o revivalismo do neo-punk. Entre as boas coisas que ouvi, tive o prazer de recordar, numa sapataria (!), esta obra maior:




Nirvana
Bleach
Sub Pop - 1989

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Update...

A falta de novos posts deve-se ao facto de eu andar ha uns dias por Londres, de onde espero levar muitos discos em vinil. Esta programado para amanha o dissecar das lojinhas underground de Camden Town. (estes teclados de ca nao tem acentos...)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Anamnese


Ontem dei por mim a cantarolar o "Neighbor", segundo single extraído de "America's Least Wanted", o álbum de 1992 dos Ugly Kid Joe. Fui ouvir o disco e constatei que ainda me lembro de todas as letras, mesmo todas, do princípio ao fim.

Os Ugly Kid Joe foram vítima de si próprios. Assinaram por uma major e construíram um disco à volta de um single, o muito bem conseguido "Everything About You", sucesso maior do verão de '92. A sua música foi rapidamente catalogada como pop-metal, por ser um rock semi-pesado mas orelhudo e, acima de tudo, muito vendável como na prática se veio a demonstrar.

Sedimentado este disco, avançaram para o segundo, "Menace to Sobriety", de 1995, menos comercial e mais puro (a exalar Black Sabbath por todos os poros), que não foi aceite pelo público mainstream, que havia esgotado o stock do anterior, por ser um pouco mais forte e menos easy listening, e não foi aceite pela franja do metal por a banda estar estigmatizada pela imagem pop. Foi uma pena, e basta clicar aqui para perceber porquê...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Canção do dia...

"He ain't heavy, he's my brother"


The Housemartins
"London 0 Hull 4"
1986 - Go! Discs

James Newell Osterberg

Hoje sonhei que, casualmente, me havia cruzado com este senhor pelas ruas de uma cidade não identificada. Obviamente, dirigi-me a ele e, despudoradamente, berrei "Iggy, you're the man!!!".


Surpreendido, mas reconhecido, Iggy parou, simpático, e manteve comigo um agradável diálogo de circunstância. Dei-lhe o meu número de telemóvel e disse para ele me dar um toque quando viesse ao Porto.

Dias depois, recebo um sms a dizer "I'm here! Where should we go for our night out? Iggy." E depois acordei, sem que tivesse tido tempo para responder. Fica para a próxima.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Very Hi Fi...



As colunas que aparecem aí à direita são as Stradivari Homage, o topo de gama da marca que é o expoente máximo em termos de colunas de som, a italiana Sonus Faber.
Sábado tive a oportunidade de as ver e ouvir ao vivo. São de uma beleza extraordinária, o refinamento dos acabamentos é perfeito e a côr e o brilho da madeira impossível de reproduzir. A qualidade do som é a que se esperava... a perfeição. Proporcionam uma óptima espacialização dos instrumentos, em profundidade, e enchem a sala com um som equilibrado, límpido e cristalino. Um pequeno senão... o seu preço aproxima-se dos Eur 40.000,00 e a Imacústica vende-as integradas num "pacote" que ascende a Eur 86.000,00. E consta que têm saída...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Puro êxtase...

"Pensei muito em escrever um texto para apresentar este disco. As idéias foram as mais variadas e cheguei a achar, em determinado momento, que a linguagem literária era muito limitada quando comparada aos sentimentos, sobretudo aqueles que vivemos no momento criativo. Felizmente, considerei a minha incapacidade de escrever sôbre um dos momentos mais felizes, tranquilos, densos e criativos que já consegui expressar através da música. Quanto ao texto que deveria escrever, me limito a dizer que a qualidade da resposta é relativa ao tempo de sedimentação da questão, por isso me calo, esperando que a música possa falar deste momento que tanto representou para a minha vida." Egberto Gismonti, na contracapa de "Solo".






Egberto Gismonti

Solo

ECM - 1979



Acabei de o ouvir, agora, bem alto numa sala quase escura, em vinil.
Faltam-me os adjectivos para descrever o puro êxtase do momento.
Ouvir, ou melhor, sentir cada nota deste disco, sentir a vibração de cada corda, seja ela da guitarra ou do piano de Gismonti, nestas condições, é uma experiência transcendental arrebatadora.
(pequena pausa na escrita... fui pô-lo a tocar outra vez...).
Nada mais tenho a escrever, além da música - celestial - fique o que Egberto diz no texto supra, e nada mais.

Disco do dia...


Beastie Boys
Licenced to Ill
Def Jam - 1986

"There is a sense of genuine discovery, of creating new music, that remains years later, after countless plays, countless misinterpretations, countless rip-off acts, even countless apologies from the Beasties, who seemed guilty by how intoxicating the sound of it is, how it makes beer-soaked hedonism sound like the apogee of human experience. And maybe it is, maybe it isn't, but in either case, Licensed to Ill reigns tall among the greatest records of its time." Stephen Thomas Erlewine, AMG.

E mais nada, só me apetece gritar: "You gotta fight, for your right, to paaaaaarty!!!"

Para começar a semana em grande...

Billy Idol - Dancing with myself

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Zeca

O facto de ter sido criado numa família ultra-conservadora, tanto nos valores como na música e nesta enquanto expressão daqueles, teve como efeito que só a meio dos vintes me tenha apercebido da genialidade deste homem.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Diego e Picasso



Diego El Cigala

Picasso en mis ojos

Sony Music - 2005

"Fuimos desgranando palabras, cantando Diego. Diego soñando versos visitados por la musa y de pronto llegava Picasso. Diego para mi cantaba como pintaba Picasso. Diego no buscaba, encontraba, inventaba, era el duende. Esa noche daba colorido a un lienzo, mezcla de alegria y de dolor. Su voz soñaba, pintaba mezclando el universo de dos creadores." - José Manuel Bravo.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Mai' nada!

"An intellectual snob is someone who can listen to the William Tell Overture and not think of The Lone Ranger."
Dan Rather

Última aquisição...



Dee Dee Bridgewater

"Red Earth - A Malian Journey"

2007 - Universal Music

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Dar o braço a torcer.


Nunca pensei vir a escrever uma palavra que fosse em prol dos Linkin' Park. Mas quanto mais ouço "Shadow of the day", single extraído do seu último álbum de originais, "Minutes to Midnight", de 2007, mais gosto da canção.

Continuo a dizer que a banda é um produto de editora, um clone dos muito fracos Limp Bizkit, com um nome gizado pelo rídiculo truque de nomenclatura "sequencial" para que os discos fiquem, nos escaparates das lojas, colados aos daqueles.

Pois bem, este seu último single tem um feeling, um andamento, como há muito não se (ou)via (v.g. "Last Train Home", de Pat Metheny), e faz lembrar o melhor do rock industrial, poderoso, dos Ministry, Helmet ou Nine Inch Nails, temperado pelo pós-grunge melódico dos Bush ou Days of the New. Gosto muito.

Puppet Show

Constatação do fim-de-semana: Nos inefáveis reality shows - conceito no qual terão de ser considerados os vários programas de novos talentos musicais que pululam pelas televisões nacionais - os concorrentes, mais do que novos talentos, mais do que pessoas nos primeiros passos na realização de objectivos de vida, são meras marionetas manipuladas pelas "produções", com o único objectivo de proporcionarem o maior incremento nas audiências que seja possível e rentabilizar ao máximo um produto cujo leitmotiv é, evidentemente, o retorno financeiro e não a idílica criação de novas estrelas . Limites há, contudo, cujo respeito se impõe. Se uma qualquer desgraça pessoal for motivo para um "especial", sê-lo-á sem qualquer pudor. Se for julgado pertinente usar um trunfo guardado desde o início na manga da "produção" para uma tentativa de credibilização do programa e chamada de atenção (face às fracas audiências verificadas) para a sua parte final, sê-lo-á.
Razão tinham os Metallica, que em "Master of Puppets", cantavam "Master of puppets I'm pulling your strings, twisting your mind and smashing your dreams".

Disco do dia.

Num zapping desesperado ao volante, no marasmo da rádio nacional deparei-me com uma agradável surpresa. Cá vai o disco:




Prefab Sprout
From Langley Park to Memphis
1988 - Epic


sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Para o fim-de-semana...

Blondie - One Way or Another

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Disco do dia

Alice in Chains
Dirt
Columbia - 1992

Song, Title Song

Para além da incontornável theme song, de Monty Norman, dos filmes de James Bond, as title songs vieram também a tornar-se uma instituição do cinema. Desde Louis Armstrong a Madonna, passando por Garbage ou Duran Duran, muitos interpretaram as canções de abertura dos filmes do agente secreto mais famoso do mundo, com Shirley Bassey a ser a recordista, com três 007's no curriculum.
No que ao nível das title songs concerne, nota-se que este foi baixando de forma gradual ao longo do tempo (se bem que o convite a Tom Jones para cantar em Thunderball tivesse baixado muito a bitola no início dos anos 60...), atingindo o seu ponto mínimo em meados dos anos 80.
Quanto mim, há dois momentos francamente mais altos que tudo o resto: "Nobody does it better", de Carly Simon, e "Live and let die" de Paul McCartney. A primeira captura na íntegra todo o espírito da personagem criada por Ian Fleming, e tem uma enorme mais valia na voz doce e sensual de Carly Simon, a segunda, que volta a juntar McCartney e George Martin, é uma enorme canção, que tudo tem a ver com Bond, aliás muito bem recriada pelos Guns n' Roses em 1991.
Por outro lado, para além de "Living Daylights", dos noruegueses A-Ha, particularmente mau momento foi "Goldeneye", canção - mázinha - escrita por Bono e The Edge e interpretada pela inenarrável Tina Turner.
Enfim, há de tudo nas canções de James Bond, e eu tenho tido um especial prazer em redescobri-las com a colecção do Público. Venha o próximo.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Jazz'07

Na passagem do ano perguntaram-me quais foram os melhores discos de jazz de 2007. Por um lado, não tinha ainda pensado nisso e a pergunta não é daquelas de resposta do pé para a mão; por outro, acho que enquanto estiver sob o efeito do Disco de 2006, "Trouble", do trio de Jamie Saft, a minha percepção continuará condicionada pela bitola estabelecida por aquela obra maior. Logo, não consegui responder... Aconselhei a nova geração, de Joshua Redman, Brad Mehldau, Terence Blanchard e Danilo Perez (que já não é tão nova como isso) e apontei alguns dos discos de referência do 3.º milénio, tais como "Flow", de Blanchard, ou "Momentum", de Redman.
Agora, pensando um pouco, "Red Earth, A Malian Journey", de Dee Dee Bridgewater, ou "A Tale of God's Will, A Requiem for Katrina", de Terence Blanchard, parecem-me inevitáveis destaques a assacar ao ano que ora finda.
Certo é todavia que, agitando algum tédio aparente no jazz, muito bem esteve Fred Kaplan, da Slate Magazine, que resume tudo num parágrafo: "It was a good year for jazz recordings. Yes, sales continued to slip, a few more labels shut their doors, and the next John Coltrane or Charlie Parker—some genius-messiah who transcends all boundaries and pushes jazz to a startling new level—failed, once again, to materialize. Still, young musicians scaled new heights, elders renewed their spirits, and, in the reissue bins, forgotten masterworks returned to astonish us." Mai' nada!

A abrir o ano, boas memórias.

The Breeders - Cannonball

A ver também

Não resisto à piada fácil de que, um dia e meio volvido desde a entrada em 2008, e do início de vigência da nova legislação relativa ao tabaco, e já a No Smoking Orchestra de Emir Kusturica se perfila como a banda do ano.

Para além da piada fácil, fica a boa notícia do concerto no Coliseu do Porto, no próximo dia 25.1.2008, e má notícia de que o preço dos bilhetes começa nos Eur 27,00.

A ver

Para começar o ano em grande, Rabih Abou-Khalil vai estar em Guimarães, no Centro Cultural Vila Flor, dia 18 de Janeiro, às 22h, com o trio de Joachim Kühn, com bilhetes a Eur 15,00 para a primeira plateia.

Now playing...

Velvet Revolver

Contraband

RCA - 2004