terça-feira, 24 de julho de 2007

Esqueletos no armário.

Não consigo disfarçar o esgar de um sorriso de condescendência quando ouço os Kiss.
Abundantemente temperados em azeite, não deixam de ter o seu lugar na história da música, ao lado de Gary Glitter, Alice Cooper e os New York Dolls, ou até dos Twisted Sister.
São uma das clássicas bandas de glam rock, com um visual muito típico, espalhafatoso, com fogo, faíscas e foguetes, e a teatralidade inerente.
Após uma carreira de quase 30 anos, juntaram-se num MTV Unplugged, em 1996, com os membros originais, Peter Criss e Ace Frehley, que haviam há muito seguido o seu caminho noutro sentido, e pela primeira vez actuaram sem maquiagem (sendo que o Gene Simmons fica ainda mais assustador sem ela...).
Ainda este fim de semana estive a ouvir com alguma atenção o disco que registou esse espectáculo, do qual tenho também o registo em vídeo, e vibrei ao som de plaster caster, domino ou nothin' to lose. Sem vergonha nenhuma.

2 comentários:

Joana Blu disse...

Isto dos esqueletos está a começar a aquecer :)

Juoum disse...

Sem vergonha e sem medo!!
Azeites fora e preconceitos à parte os The Kiss são míticos!!
Fazem sem duvida parte de varias playlist de rock n' roll minhas!!
E concordo contigo quando dizes que Simmons fica melhor com maquiagem... eu sou da opinião que esse foi um dos maiores golpes de marketing dos anos 80, maquiar e vestir 4 ogros do heavy metal e expo-los em concertos surreais, transformando o Rock n' Roll em algo nunca visto antes!!
Discordo quando os classificas como "banda perdida", para mim um exemplo de banda perdida são os "extreme" por exemplo do Bettencourt... nunca mais soube nada deles... ou então aqueles que cantavam "runaway train"...

Abraços
Joao