Mostrar mensagens com a etiqueta Concertos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Concertos. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Upcoming...



Terje Rypdal + Nils Petter Molvaer

Casa da Música - 26.10.2008 - 22h00

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Paredes de Coura 2008

...ou os intrépidos efeitos do mais pobre cartaz de sempre. Tão fraca escolha que pouco se me oferece dizer. Os Sex Pistols fazem parte da história. Os Primal Scream e os Lemonheads foram duas bandas de mediana expressão há quinze anos atrás. As Au Revoir Simone primam pela diferença, mas roçam a pasmaceira. Os Editors cumpriram sem deslumbrar. Os Mars Volta foram muito bons até passarem a fronteira do tolerável e passarem a "annoying". Os The Sounds são um indescritível manancial de lugares comuns, com uma vocalista pobre de espírito com um carisma proporcional ao tamanho dos calções e, de longe, arrebatam a medalha de lata. Ontem, domingo, já lá não estive. Espero para o ano ver qualquer coisa melhorzinha...

terça-feira, 29 de julho de 2008

Por dias...



É já na próxima 5.ª feira, 31, em Paredes de Coura.

domingo, 1 de junho de 2008

A fabulosa Deolinda


Tudo começou na semana passada. Enquanto fazia zapping passei pelo inefável programa do Malato, prontinho para continuar a carregar nos botões do comando. Mas hesitei. Estava a ser anunciado um número musical.
"Ora deixa lá ver... O que será?", pensei.
E de repente... fado!
"Ora bolas!" e inclinei-me em direcção à mesinha, para pegar no comando e continuar a passar canais. No entanto, ainda antes de conseguir mudar o canal, começa a Deolinda a tocar o "Movimento Perpétuo Associativo". Curioso, pousei o comando, ouvi, reparei com alguma atenção e não pude deixar de esgar um sorriso de simpatia no fim.

Ontem, enquanto lia o jornal, pela manhã, tomei conhecimento que a Deolinda dava um concerto no Passos Manuel. "Deve ser giro...", pensei. Reuni um grupinho de vítimas dos meus desvarios musicais, e lá fomos.

Ora, o concerto foi absolutamente notável, em todos os aspectos. Desde o ambiente familiar propiciado pela sala, muito aconchegante, até à decoração kitsch do palco, com rendinhas na munição, um velho lustre pousado e um tapete no chão. Entraram com uma simpatia irradiante e arrabataram a plateia aos primeros acordes.


Na música da Deolinda - que assim gosta de ser chamada, não "os", mas "a" Deolinda - não há guitarra portuguesa e não há tristeza, mas há contrabaixo, António Variações e os Fairground Attraction. Há uma alegria imensurável e um prazer no que se faz que não engana ninguém. A Ana não é uma actriz em palco, é a perfeita encarnação da personagem que cada uma das canções tem. A sua pose e apontamentos vocais, sempre no momento certo, são brilhantes.


Já por diversas diversas vezes aqui escrevi que não gosto de fado. Tenho um enorme respeito pelo Mariza e pelo Camané, mas continuo a achar o fado soturno e demasiado limitado por esterótipos que espartilham o seu desenvolvimento. As tentativas que foram feitas, em tempos, de modernizar o fado penderam todas para o intelectual, como a Mísia, por exemplo, e foram um flop.

Agora, a Deolinda fez mais num disco por aproximar o fado de cépticos como eu do que todos os fadistas quese seguiram ao Marceneiro e à Amália.


De resto, o extraordinário trabalho da Deolinda só vem confirmar uma teoria minha, que também já aqui deixei: a verdadeira música tradicional portuguesa não é o fado, são os viras, os corridinhos e os folclores de aldeia. O fado é uma importação do norte de África, uma música magrebina adaptada e adoptada por Lisboa. O que faz a Deolinda é afastar os elementos "amouriscados" do fado e substituí-los pela alegria de António Variações e, em momentos, o festival vaudeville de Waits ou Kusturica.


No dia em que Paulo Gonzo tocou no Rock in Rio, Obrigado, Deolinda, pela lufada de ar fresco.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

A ver também

Não resisto à piada fácil de que, um dia e meio volvido desde a entrada em 2008, e do início de vigência da nova legislação relativa ao tabaco, e já a No Smoking Orchestra de Emir Kusturica se perfila como a banda do ano.

Para além da piada fácil, fica a boa notícia do concerto no Coliseu do Porto, no próximo dia 25.1.2008, e má notícia de que o preço dos bilhetes começa nos Eur 27,00.

A ver

Para começar o ano em grande, Rabih Abou-Khalil vai estar em Guimarães, no Centro Cultural Vila Flor, dia 18 de Janeiro, às 22h, com o trio de Joachim Kühn, com bilhetes a Eur 15,00 para a primeira plateia.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Clã


Pergunta: Qual é a banda portuguesa que mais merece ter a Casa da Música a rebentar pelas costuras esta noite?

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Report

Nouvelle Vague
Teatro Sá da Bandeira, 6.12.2007


O concerto dos Nouvelle Vague, ontem à noite, excedeu largamente todas as expectativas geradas. Se é certo que não pegou à primeira, “Dancing With Myself” tratou de resolver o problema e dar a entender que muitas surpresas se avizinhavam. Mais do que as recriações de grandes clássicos, sempre primando pela singularidade, as duas vocalistas deram uma verdadeira lição sobre o que é estar em palco. Teatralidade, aliás, em consonância com o espaço. A sua performance esteve sempre mais além do mero debitar da canção e fez valer cada cêntimo do bilhete. Agradável surpresa, também, o guitarrista/vocalista masculino, enorme intérprete. Pelo alinhamento passaram Generation X, Bauhaus (aqui com algum exagero na “representação” de “Bela Lugosi’s Dead”), Blondie, Joy Division, Depeche Mode, Frankie Goes to Hollywood, entre outros. Momento alto, sem dúvida, “Love Will Tear Us Apart”. Conseguiram até os Nouvelle Vague recriar, com sucesso, uma das mais detestáveis canções pop de sempre, “Tainted Love”, dos Soft Cell.
O próximo concerto, na Aula Magna, será registado em áudio e vídeo para edição em CD e DVD, em finais de Janeiro de 2008. Se for ao nível do espectáculo de ontem, será mais uma compra essencial.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Agenda


Nouvelle Vague

Hoje, 6.12, às 21h30 no Teatro Sá da Bandeira, no Porto.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Report...



Au Revoir Simone, Theatro Circo, 4.12.2007


Foi o meu primeiro contacto com o trio de Brooklyn. Entrei na sala, pela porta da frente, tinha acabado de começar a primeira canção. Com uma perspectiva privilegiada sobre o palco, nele vi o que parecia uma representação do vídeo de "Kelly Watch The Stars", dos Air, com teclados no lugar da mesa de pingue-pongue.

As Au Revoir Simone não são iguais a mais nada, o que é uma mais valia. Encontramos algumas influências no visual, muito bem conseguido aliás, como sejam as Cansei de Ser Sexy ou Coco Rosie. Na sua música, onde eu esperava secretamente encontrar resquícios do virtuosismo de Jimmy Smith, tive que me contentar com Portishead, o que não é muito abonatório, e Air, o que já é abonatório. Pelo menos, nada de Vangelis, Jean Michel Jarre ou Kraftwerk.

Valeu a pena pela descoberta de uma lufada de ar fresco. Teve como contraponto uma certeza: a música electrónica não resulta ao vivo.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Josh Rouse no Teatro Circo



Josh Rouse subiu ao palco do Teatro Circo, ontem, passava já da meia noite. Antes havia a multidão sido devidamente entediada por um duo espanhol de cujo nome não me recordo, o que, atenta a música que tocaram, é até conveniente.

O folk-rock de Rouse foi arrebatador. Canções de três minutos, sons de Dylan e Smiths tocados ao ritmo dos Ramones. A música de Josh Rouse é alegre, vibrante e dotada de um notável sentido de movimento, de uma cadência muito, muito viva. Uma banda em plena forma, tirando um prego do baixo na última canção da noite, com uma bateria marcante e um virtuoso aos comandos da electrónica. Músico, e não rockstar, Rouse toca na parte lateral do palco, espaço partilhado em igual medida por todos os músicos. Magnífico concerto, do qual saliento momentos como "Love Vibration", ou "It's the Nighttime".

(Nota: foi notada a falta de "Winter In The Hamptons").

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Where else... ?!


Au Revoir Simone
Teatro Circo, Braga
4.12.2007

Josh Rouse

27.11, 23h
Teatro Circo - Braga

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Incongruências

Casa da Música, 1.11.2007, 22h.
Seu Jorge entra em palco, sem precisar de produzir um som que fosse para ter a plateia a seus pés. Quando quis, de facto, tocar algo, a guitarra não tinha som... Demorou cerca de 10 minutos, enquanto Jorge enchia chouriços ao microfone, para o problema ser resolvido. Ao longo do concerto confirmei a suspeita: o engenheiro de som deve ter tido folga, enquanto quem lá estava ia girando botões, em pleno concerto, à procura de um som minimamente aceitável (chegou ia a 4.ª ou 5.ª canção a meio...)
Começou com as inevitáveis canções de Bowie, de "The Life Aquatic Sessions With Steve Zissou", "bôuí" como Jorge lhe chamou, para depois entrar no novo trabalho - estribado na fusão de ritmos brasileiros com a música do sul dos Estados Unidos, enxertando harmónicas, teclados e um cavaquinho (!) a fazer de banjo, invertendo a lógica de Stan Getz e Coleman Hawkins na descoberta da bossanova - passando pelo obrigatório samba, com a plateia em pé a dançar.
Seu Jorge esteve muito bem, a banda era fraquinha.
Estranho foi ouvir as habituais canções "de esquerda" cantada por quem vestia, impecável, camisa de cetim e sapatos de verniz.
No global, valeu bem a pena.

"Se eu pudesse tocar meu destino
Hoje eu seria alguém
Seria um intelectual
Mas como não tive chance de ter estudado em colégio legal
Muitos me chamam de pivete
Mas poucos me deram um apoio moral
Se eu pudesse eu não seria um problema social"

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Groovy...



Teatro Sá da Bandeira - Porto

6.12.2007

No momento em que tomei conhecimento do agendamento deste concerto (sensivelmente há 48 segundos atrás...) veio-me à cabeça o "59th Street Brigge Song", de Simon & Garfunkel, que diz qualquer coisa como "Got no deeds to do, no promises to keep. I'm dappled and drowsy and ready to sleep. Let the morning time drop all its petals on me. Life, I love you, all is groovy."

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Mitos Vivos


8.3.2008

Pavilhão Atlântico



quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Subsunção


Subsunção, no sentido música ao espaço físico e vice-versa.

Praia fluvial do Tabuão, Paredes de Coura, Agosto de 2003.
Sob o epíteto "Jazz na Relva", eis que a produção do Festival de Paredes Coura resolve promover concertos intimistas de jazz ao ar livre, num palco com quatro frentes, 5 cm acima da linha do solo, a meio de solarengos finais de tarde de verão.

Naquela tarde, para mim a mais aguardada, brota da relva Carlos Bica. Vinha apresentar aquele que era, à data, o seu último trabalho, com o projecto Carlos Bica & Azul, "Look What They've Done To My Song", editado pela prestigiada Enja. A seu lado, no disco e na relva, Frank Möbus e Jim Black. Custa-me sempre muito destacar um dos músicos, por parecer pouco simpático para com os restantes, mas Jim Black foi absolutamente extraordinário (aliás, já passaram mais de 4 anos e uma data de concertos e eu ainda me lembro muito bem daquelas baquetas mágicas, das mãos nos címbalos e da parafernália de pequenos instrumentos de percussão...).

Já estive em concertos de jazz nos mais variados enquadramentos, desde os courts de ténis de Serralves à Praça da Erva em Viana do Castelo, passando por salas convencionais como o Coliseu ou a habitual Casa da Música, discotecas (sim... é verdade...) e até casas particulares, mas semi-deitado na relva, a metro e meio do palco com vista para o mais pequeno movimento e com a pedrada passiva que os ares festivaleiros proporcionam, é uma experiência única.

Não resisti, e no final do concerto fui pessoalmente dar os parabéns aos músicos, e dizer ao Carlos Bica que, não obstante conhecesse algumas coisas para trás, aquele foi o primeiro contacto, pelo qual ansiava, que tive com o "Look What...", que adorei. Não correu nada mal, para além da simpatia e abertura dos músicos (aliás, Black encarregou-se de virar a conversa ao contrário e desatar a fazer perguntas sobre o Festival, o cartaz e a minha opinião...), saí de lá com uma cópia do CD autografada pelos três que neste preciso momento está a rodar no meu leitor.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Lá estaremos...

Casa da Música
Sala Suggia
1.11.2007 - 22h

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Notícia do dia...



John Scofield com Medeski, Martin & Wood

Casa da Música, 6.7.2007, 22h

Já cá cantam dois bilhetes na 4.ª fila. Nunca disse com tanta vontade "Nunca mais é 6.ª feira!!!"

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Antecipando um momento zen...


Pat Metheny & Brad Mehldau

Quartet (com Larry Grenadier e Jeff Ballard)

Coliseu do Porto

7 de Julho de 2007

21h30