quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pura estética sonora...


Egberto Gismonti
"Circense"
1980 - EMI

Uma pequena amostra: Palhaço

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Ice-T

Porque as musas inspiradoras não sorriem a todos da mesma maneira, aí vai uma pérola de Ice-T, perdida num disco que a critica detesta mas que eu gosto de recordar quando estou bem disposto:


"A statistic:
At this moment,
There are more black males in prison
Than in college."



"A Statistic"
in "Body Count"
Body Count
1992



terça-feira, 21 de outubro de 2008

Neil Young - Rockin' In A Free World

Rock vs. Hip Hop

"With your bitch slap rappin' and your cocaine tongue, you get nothin' done", W. Axl Rose, 1987

domingo, 19 de outubro de 2008

Disco do dia...


John Coltrane
"A Love Supreme"
Impulse - 1964

Rolo de carne.

Piroso? Sim. O mais certo estereótipo.
A capa mais feia de sempre? Sem dúvida, mas de longe...
Histérico? Também.
Estético? De modo algum.
Ingénuo? Sim.
Rídiculo? Não. É uma questão de perspectiva...
Empolgante? Sim.
Teatral? Muito.
A esconder dos amigos? Se calhar...
A esquecer? Definitivamente não.


Meatloaf
"Bat Out of Hell"
Epic - 1977

"It may be easy to dismiss this as ridiculous, but there's real style and craft here and its kitsch is intentional. It may elevate adolescent passion to operatic dimensions, and that's certainly silly, but it's hard not to marvel at the skill behind this grandly silly, irresistible album." - Erlewine, S.T., AMG

Para quem estiver numa de open mind, e, sem preconceitos, quiser entrar no espírito:
"Bat Out of Hell", a propriamente dita, aqui;
"Paradise By The Dashboard Light", e a mais deliciosa discussão cantada do rock, aqui.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

(in)coerências...

Numa sociedade inquinada com um petulante e desprezível novo riquismo intelectual, também no que à música - e gostos musicais - concerne, muito me apraz admitir que é para mim tão belo o saxofone tenor de Stan Getz, quanto a voz de Savinna Yannatou ou a guitarra eléctrica de duplo braço de Slash; que tão possante é a abertura de Carmina Burana quanto o “Number of The Beast” dos Iron Maiden; que tão sublime é a condução de Karajan quanto doçe é a candura de Jewel a cantar "Foolish Games".

A Ver...



Lou Reed Berlin

Julian Schnabel

2007

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Trovadores...

Músicos há que encerro numa categoria a que chamo “nim”. Já gostei e já não gosto, não gostava mas agora gosto, e assim flutuam neste limbo de minha vontade em ouvi-los.

Não gosto dos Queen rock chunga, mas não resisto a “Don’t Stop Me Now”. Acho que o Mark Knopfler canta fraquinho e tem uma creatividade limitada, mas gosto de ouvir o “Alchemy”. Não gosto de Pink Floyd (a banda mais sobrevalorizada do mundo), mas deixo não de estalar os dedos ao som de “Money”, de “The Dark Side of The Moon”.

Isto para chegar aqui:


Um destes dias peguei no 1.º volume de “Live 1975-85”, do “Boss” Springsteen e da sua “E Street Band”. Há que reconhecer que, apesar de “Dancing In The Dark”, ouvi o paradigma do trovador americano. “Fire” e “I’m on Fire”, piromania à parte, “My Hometown”, “The River”, "Born to Run". Grandes canções que mostram que (oh! Sacrilégio) Springsteen mete Dylan num saco. Aliás, a estatuição de Dylan como primeiro trovador da pop da segunda metade do Século XX é, tão só e apenas, uma decorrência de "time & place". Fosse Springsteen anterior e veríamos… (isto claro, salvo o – admissível – entendimento segundo o qual sem Dylan não haveria Springsteen). De todo o modo, soube bem recordar a simplicidade e eficiência com que o "Boss" arrebata multidões, sem show-off, só com música.


Aqui vai uma amostra.

Rachmaninoff - Piano Concerto n. 3 Horowitz- Mehta 1978

Pura estética sonora

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Tendências...


Agora que estamos em plena abba-mania – depois de os fraquinhos Erasure o terem tentado, sem sombra de sucesso, com um dos piores discos de que há memória na história da música, “Abba-esque”, um EP de 1992 – não posso deixar de relembrar a mais conseguida utilização de uma canção dos Abba em cinema: “Money, Money, Money”, em “Gato Preto, Gato Branco”, de Emir Kusturica, em 1998.


Green Jello - Electric Harley House Of Love

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Disco do dia...

"Violent Femmes"
Violent Femmes
1983 - Slash/Rhino

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Trilok Gurtu - Tabla Solo

Come crawling faster...


"...Master of puppets
I'm pulling your strings
Twisting your mind and smashing your dreams
Blinded by me, you can't see a thing
Just call my name,
'cause I'll hear you scream
Master..."


in
"Master of Puppets"
Metallica
1986

"...the band reigns triumphant through sheer force — of sound, of will, of malice. The arrangements are thick and muscular, and the material varies enough in texture and tempo to hold interest through all its twists and turns. Some critics have called Master of Puppets the best heavy metal album ever recorded; if it isn't, it certainly comes close." - Huey, Steve, in Allmusic Guide.

Disco do dia


"White Magic For Lovers"
Drugstore
1998 - Roadrunner

"Well I'm just a man,
I'm not giving in
All the people understand
'cos they all fell down and prayed
I know;
I've seen the masterplan:
kill the president."

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Pump



"Pump"
Aerosmith
1989 - Geffen

Aqui lembrado porque a maioria das bandas tem altos e baixos e, tendencialmente, começa pelos altos e descamba para os baixos. Este álbum marca o topo do percurso ascendente dos Aerosmith, a banda clone dos Rolling Stones, até nos tiques jaggerianos de Steven Tyler.
Antes de “Jump”, já haviam grandes discos de rock, desde o homónimo “Aerosmith”, de 1973, com um Tyler de voz fininha e onde pontificavam temas como “Mama Kin” ou “Dream On”, passando por “Toys In The Attick”, “Rocks”, “Done With Mirrors” e “Permanent Vacation”, os primeiros mais crus e estes dois últimos já numa fase de maior maturidade e sobre-produção.
“Pump” foi último disco antes do inefável “Get a Grip”, que transfigurou a banda num produto de massas ao estilo Bon Jovi, debitando telediscos em série para a MTV e trazendo ao mundo Alicia Silverstone e Liv Tyler (algo havia de se aproveitar do disco…). O que é certo é que o tempo veio a dar razão aos Aerosmith de “Pump”, em detrimento dos baladeiros FM, arrumando o “Get a Grip” na prateleira dos Mr. Big e afins…

Para a posteridade, aqui fica "Love in an elevator".