sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Tourette's
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Glimpse
Indian, Indian what did you die for?
Ghosts crowd the young child's fragile eggshell mind.
(...)
Indian, Indian what did you die for?
Indian says, nothing at all."
Disco do dia
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Os Pintas
Há pouco, enquanto percorria os corredores do meu escritório, reparei na música que vinha de um dos gabinetes. "The Power of Love", de Huey Lewis And The News.
Não há nada mais americano na música do que as marchas do John Sousa, o Robert Palmer e o Huey Lewis.
Há de ficar sempre na memória o rock de fatinho dos anos 80, o Don Johnson, Hall & Oates, o Miami Vice e o Ferrari branco. Esta é a banda sonora.
"They say the heart of rock and roll is still beating
And from what I've seen I believe 'em
Now the old boy may be barely breathing
But the heart of rock and roll is still beating"
Duas guitarras e uma drum machine e está feito. Foi o auge da era pré-Bon Jovi da música americana.
Águas (muito) turbulentas
EZ Special
Em meados de 2000, surgiu em Santa Maria da Feira uma banda chamada EZ Special. Para além do nome inerte, fraquinho, traziam um som pop muito James (até pela forte intervenção de Saul Davies, dos próprios, em grande parte do processo criativo do primeiro EP e na produção do primeiro álbum), e uma saudável frescura em pop orelhudo. Encontraram sucesso nacional com Daisy, o seu primeiro single, com o inesquecível refrão lá-lá-lá-lá-ú lá-lá-lá-lá-ú. Mais tarde, outra boa canção, My Explanation, voltou a levá-los, e bem, aos tops nacionais. Sem aparecerem como a next big thing, um patamar acima dos Hands on Approach e dos Sally Lune, não deixaram de crivar um lugar seguro, e merecido, no panorama do bom pop nacional.
Eis senão quando, em 2005, o vocalista Ricardo Azevedo resolve ir atrás de um T2 e é substituído pela inóspita figura Orlando, ex-vocalista dos Feed. Os EZ Special resolvem passar a cantar em português (o que, em princípio até nem seria mau, como nos mostram os The Gift com “Fácil de Entender”), e brindam-nos com pérolas como “Sei que sabes que sim” e a inacreditável “Menina bonita”, numa linha que cruza Michael Bolton com Mikael Carreira e umas letras a roçar a criatividade do pai deste último. Resolveram sair do mainstream, pela porta de baixo, e conquistar um lugar na prateleira dos Anjos e do Paulo Gonzo a dar música a telenovelas. Tanto bom trabalhinho deitado pela janela fora...
Está visto… Ricardo, deixa lá o T2 e volta, sem ti está tudo perdido…
p.s.: esta triste história faz-me lembrar, à escala, a escolha de Ronnie James Dio para vocalista dos Black Sabbath, um dos mais frustrantes momentos da história da música...
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Disco do dia
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Justificação
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Poupem-me...
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Clã
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Momentos...
Numark TT610
Egberto Gismonti
Dança das Cabeças
ECM - 1976
Info
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Report
Teatro Sá da Bandeira, 6.12.2007
O concerto dos Nouvelle Vague, ontem à noite, excedeu largamente todas as expectativas geradas. Se é certo que não pegou à primeira, “Dancing With Myself” tratou de resolver o problema e dar a entender que muitas surpresas se avizinhavam. Mais do que as recriações de grandes clássicos, sempre primando pela singularidade, as duas vocalistas deram uma verdadeira lição sobre o que é estar em palco. Teatralidade, aliás, em consonância com o espaço. A sua performance esteve sempre mais além do mero debitar da canção e fez valer cada cêntimo do bilhete. Agradável surpresa, também, o guitarrista/vocalista masculino, enorme intérprete. Pelo alinhamento passaram Generation X, Bauhaus (aqui com algum exagero na “representação” de “Bela Lugosi’s Dead”), Blondie, Joy Division, Depeche Mode, Frankie Goes to Hollywood, entre outros. Momento alto, sem dúvida, “Love Will Tear Us Apart”. Conseguiram até os Nouvelle Vague recriar, com sucesso, uma das mais detestáveis canções pop de sempre, “Tainted Love”, dos Soft Cell.
O próximo concerto, na Aula Magna, será registado em áudio e vídeo para edição em CD e DVD, em finais de Janeiro de 2008. Se for ao nível do espectáculo de ontem, será mais uma compra essencial.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Report...
Au Revoir Simone, Theatro Circo, 4.12.2007
Foi o meu primeiro contacto com o trio de Brooklyn. Entrei na sala, pela porta da frente, tinha acabado de começar a primeira canção. Com uma perspectiva privilegiada sobre o palco, nele vi o que parecia uma representação do vídeo de "Kelly Watch The Stars", dos Air, com teclados no lugar da mesa de pingue-pongue.
As Au Revoir Simone não são iguais a mais nada, o que é uma mais valia. Encontramos algumas influências no visual, muito bem conseguido aliás, como sejam as Cansei de Ser Sexy ou Coco Rosie. Na sua música, onde eu esperava secretamente encontrar resquícios do virtuosismo de Jimmy Smith, tive que me contentar com Portishead, o que não é muito abonatório, e Air, o que já é abonatório. Pelo menos, nada de Vangelis, Jean Michel Jarre ou Kraftwerk.
Valeu a pena pela descoberta de uma lufada de ar fresco. Teve como contraponto uma certeza: a música electrónica não resulta ao vivo.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Mitos vivos...
n. 3.8.1926 em Nova Iorque.